Amar...

04 dezembro, 2014

Nos últimos anos, grande parte dos relacionamentos se tornou fútil. Os esforços se vão diminuindo e surge um cruel jogo de controle e poder entre ambos. O individualismo é uma característica marcante de tais casamentos, portanto o próprio bem-estar está acima do bem querer do outro. Como podemos chamar isso de "união"?

A sociedade se esqueceu dos valores a serem cultivados para manter a boa ordem, se esqueceu de amar (verdadeiramente) para se relacionar.

O amor tem sido entoado como se fosse uma ferramenta para satisfação própria nos mais diversos aspectos, inclusive emocional. Grande parcela das pessoas que seguem os valores bíblicos, os desprezam quando o assunto é relacionamento. Para os homens o amor sacrificial não faz tanto sentido porque dizem não ser tão valorizados; para as mulheres, a retribuição por todo cuidado, proteção, amor que auxilia não tem feito sentido porque dizem, também, não ter tanto valor hoje em dia.

Mas, espere um pouco! Se sempre dermos desculpas para agirmos da maneira que nós mesmos afirmamos serem corretas, como vamos chegar a tal padrão? Estamos nos esforçando? A resposta é óbvia.

O ser humano tem se baseado em sentimentos, que são passageiros e a razão e moral, sinônimo de fundamentalismo, fanatismo e loucura. Com isso, o ser humano tem sito descartável. "Não está tão bom assim? Troco por outro", motivo de os índices de separações serem altíssimos. Seguir o "padrão" apregoado por pessoas que não dão valor aos laços matrimonias só levará às mesmas consequências por elas sofridas.

A vida cotidiana e o contato próximo com o outro não são tão simples, nem contos de fadas! É preciso muita paciência em um mundo onde a construção e o serviço foram trocados pelo instantâneo. Vamos resistir!

O amor verdadeiro está muito mais relacionado ao querer e ao comportamento que ao sentimento. 

Os esforços acabam sendo prazerosos quando nos colocamos no lugar do parceiro.

É muito fácil apenas sentir e, sem sombra de dúvidas digo, apenas isso não é amor. Quando quero e me disponho a fazer o bem (mesmo que isso exija sacrifício) estou promovendo um relacionamento consistente e duradouro.

Karla

 
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