A duração de relacionamento saudável depende de conhecerem a linguagem emocional um do outro

20 maio, 2015

A quantidade de relacionamentos que não dão certo é enorme. Para muitos destes, o fim foi a melhor escolha, mas muitos outros que tinham tudo para dar certo, simplesmente não deram. “Por quê?” 
Esta é uma pergunta feita por muitos. Uma das respostas é: problemas na comunicação.

Muitas vezes nem percebemos, achamos que a comunicação entre nós e as pessoas com quem nos relacionamos está ótima. No entanto, não é bem assim. Achamos que estamos nos comunicando bem, mas a verdade é que não estamos.

Não estou falando de palavras, e sim da linguagem que usamos para comunicar nosso amor, pois as pessoas se comunicam emocionalmente de forma diferente.

Existe uma variedade de idiomas e dialetos: japonês, mandarim, inglês, francês, alemão, português, italiano, russo, hebraico, grego, etc. A maioria de nós aprende apenas o idioma do lugar de onde nascemos, ou do lugar onde fomos criados, sendo esta nossa primeira linguagem. Depois, podemos aprender outros idiomas, mas em geral, com maior dificuldade. Esta se torna nossa segunda linguagem. Comunicamo-nos melhor usando nossa primeira linguagem. Porém, quanto mais utilizarmos a segunda linguagem, melhor nos comunicaremos através dela, nos sentindo mais confortáveis em expressá-la.

Quando nós falamos apenas nossa língua e encontramos alguém que só fale a língua dele (que não seja a nossa), a comunicação fica muito limitada. Para conversar será necessário usar mais que palavras. Serão necessários gestos, mímicas, desenhos, somente para comunicar a ideia que queremos transmitir. Podem até se entender, mas será uma comunicação bem ruim.

Então, devemos entender que as diferenças de linguagem fazem parte da cultura humana, por isso, se você quer fazer um bom intercâmbio cultural, deve aprender a linguagem daquela pessoa com quem pretende se comunicar.

Essa diferença de linguagens também ocorre nos relacionamentos, a sua linguagem emocional pode ser tão diferente quanto o português é do grego.

Não importa o quanto você se esforça para demonstrar seu amor em português, se a outra pessoa só entende grego. Nunca conseguirão entender o quanto se amam.






Segundo Gary Chapman, existem basicamente cinco linguagens do amor, podendo dentro de cada uma delas, ter mais alguns dialetos. O importante é você entender a primeira linguagem do amor das pessoas com que você convive e se relaciona, para expressar seu amor e afeição de uma maneira que eles entendam.

As cinco linguagens do amor (CHAMPMAN, 2006) são:

Palavras de afirmação (há pessoas que se sentem mais amadas quando ouvem  palavras afirmativas, elogios, admiração, atenção);

Tempo de qualidade (há pessoas que se sentem mais amadas quando seu(sua) amado(a) dedica tempo de qualidade para passar ao lado dessa pessoa);

Presentes (há pessoas que se sentem mais amadas quando ganham algum mimo de quem amam);

Atos de serviço (há pessoas que se sentem mais amadas quando seu amor lhe presta atos de serviço, ajudar a carregar as compras, pregar um botão, fazer a comida, consertar algo);

Toque físico (há pessoas que se sentem mais amadas com o afeto físico de quem amam, por isso pessoas assim tem mais dificuldade de manter relacionamentos a distância, pois necessitam da presença, do toque).

Provavelmente, a comunicação emocional que você tem com quem você conviveu a maior parte de sua vida é muito boa, pois a criança vai desenvolvendo a comunicação afetiva de acordo com o que recebe emocionalmente dos pais. Mas ao se relacionar com outras pessoas à medida que cresce, vai desenvolvendo outras linguagens emocionais. Assim, temos uma primeira linguagem do amor, e outras secundárias, que aprendemos depois de acordo com nossa relação com as demais pessoas.

É muito raro, em um relacionamento amoroso, os dois terem a mesma primeira linguagem do amor. Por mais sinceros que sejam em expressar seus sentimentos, se o outro não entender sua linguagem do amor, ele não saberá o quanto é amado pelo outro.

Só quem está disposto a aprender, ceder e mudar algumas coisas, é que consegue entender a linguagem de amor do outro, e também expressar amor de uma maneira que o outro entenda.

Se você identificar e aprender a falar a primeira linguagem o amor da outra pessoa, acredito que descobrirá a chave para ter um relacionamento que dê certo e seja duradouro.

Fiquem com Deus!

Beijos! 

Léia

(Referência e recomendação de leitura: CHAPMAN, Gary. As cinco linguagens do amor. Trad. Iara Vasconcellos. São Paulo: Mundo Cristão, 2006).

 
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